Trinta anos após o lançamento do disco de estreia, o Speckmann Project retorna com o anúncio de seu próximo álbum de inéditas, intitulado Fiends of Emptiness. O álbum será lançado em LP (vinil preto e vermelho marmorizados, cada um limitado a 300 unidades), CD e digital, via Emanzipation Productions, no próximo dia 22 de abril. As pré-encomendas estão disponibilizadas aqui.
Confira o lyric video da faixa título do novo álbum do Speckmann Project:
Um verdadeiro pioneiro do metal extremo, Paul Speckmann co-fundou o Master em 1983. Dois anos depois, a banda se dissolveu e o Deathstrike foi formado após uma busca fracassada por um guitarrista para o Master. E tanto o Deathstrike quanto o Master gravaram demos influentes. Anos mais tarde, finalmente um contrato de gravação foi garantido entre o Master e a Nuclear Blast e em 1989 Speckmann (vocal e baixo), Chris Mittelbrun (guitarra) e Bill Schmidt (bateria) gravaram seu álbum de estreia no Solid Sound Studios. Porém as coisas não foram tão bem planejadas…

“Markus Staiger, chefe da gravadora Nuclear Blast, não gostou da produção do álbum homônimo do Master, que em breve será lançado”, lembrou Speckmann. “Então, depois de algumas breves conversas, foi acordado entre as partes que iríamos ao Morrisound Studios, na Flórida, e gravaríamos o álbum novamente, com uma nova formação, apresentando a mim, Aaron Nickeas, do Abomination, na bateria, e Jim Martinelli, do Burnt Offering, na guitarra, e inseriríamos algumas músicas adicionais. O lendário produtor Scott Burns produziu a nova gravação e depois que foi enviada para a Nuclear Blast, mais uma vez foi rejeitada – por ser muito polida! No final, Burns remixou de Chicago as gravações anteriores e assim foi lançado como o álbum de estreia do Master. Senti que seria um desperdício jogar fora as gravações do Morrisound, então as lançamos em 1991 como o primeiro álbum do Speckmann Project”, completou.
Três décadas se passaram e agora chegou a hora de um muito aguardado novo álbum, desta vez em colaboração com o sueco do death metal Rogga Johansson, conhecido por Paganizer, Ribspreader, Revolting e uma infinidade de outras bandas. Então, o que inspirou Paul Speckmann a fazer um segundo álbum do Speckmann Project em 2021? “Rogga sentiu que as muitas colaborações que fizemos com o projeto Johansson & Speckmann infelizmente não receberam a atenção que mereciam. Rogga e eu gravamos vários álbuns excelentes juntos, que passaram despercebidos pelo público em geral. Os fãs se relacionariam melhor apenas com o nome Speckmann”, argumenta o músico.
A música foi composta por Rogga enquanto Paul Speckmann escreveu todas as letras, e tanto os riffs quanto os arranjos são exatamente o que esperamos de um puro produto de Speckmann. As músicas deste álbum têm aquela agressividade punk e Rogga claramente aprendeu a escreveu em um estilo que emula muito bem a fúria da velha escola dos primeiros trabalhos de Speckmann. “Rogga é um compositor excelente e experiente, mas quanto a ser um ‘mímico’ nesse sentido, devo explicar… Quando Rogga me abordou sobre esse projeto de ‘revival’, foi basicamente apenas no nome. O que quero dizer é que Rogga disse que escreveria um disco old school para eu cantar. Na minha opinião, Kam Lee, Chuck Schuldiner e eu pegamos a bigorna e forjamos o caminho para um novo gênero musical, influenciando os escandinavos, os britânicos, bem como os americanos com esta nova direção. Então, obviamente, as influências do death metal precoce – como passaram a chamá-lo – estão aqui, mas as músicas são mais curtas, sendo que o primeiro álbum do Speckmann Project tinha algumas faixas longas”.
Três décadas podem ter se passado, porém no que diz respeito à parte lírica, não mudou muito, de acordo com Speckmann. “Os temas são sempre os mesmos em todas as bandas em que estou envolvido: anti-religião, anti-governo e genuinamente apenas sobre acreditar em si mesmo e confiar em seus próprios instintos! Eu acredito na liberdade, embora com o passar dos anos os passos sejam continuamente levados a essas ‘liberdades’ e transformem o mundo em máquinas que trabalham para o bem dos ricos e influentes!”.
Com o primeiro álbum tendo uma história de origem tão elaborada, pode-se perguntar como Fiends of Emptiness surgiu e foi gravado? “Nós gravamos o álbum bem rápido. Rogga sempre se cerca dos melhoes músicos, então ele encontrou os matadores músicos adicionais, Kjetil Lynghaug (guitarra solo) e Jon Rudin (bateria), e gravou com eles. Entrei no Shaark Studios aqui na República Tcheca e gravei os vocais com as letras que escrevi. Costumo cantar duas músicas por semana durante um período de seis semanas. Então as mixagens são feitas na Noruega, discutimos as mixagens e partimos daí! Espero um dia poder gravar o projeto completo juntos em um estúdio na Suécia. Dedos cruzados para que um dia isso se concretize!”.
O segundo álbum do Speckmann Projetc, Fiends of Emptiness, será lançado em 2022 e de acordo com Speckmann, não teremos que esperar mais 30 anos depois disso! “Assinei um contrato para dois lançamentos com a Emanzipation na Dinamarca e com a subsidiária Target Group. Então, em 2023 gravaremos mais um lançamento!”, antecipou Speckmann. (por Daniel Löfquist).
Fields of Emptiness tracklist:
1. Absolute Power
2. Indifferent
3. A Sick Carnival
4. Destroy the Weak
5. The Stall
6. The Corporate Twisted Control
7. Fiends of Emptiness
8. The Victims in Silence They Lay
9. The So-Called Tyrants
10. A Diabolical Sense of Proportions
11. Canceled
12. Then The Calm Before the Storm
13. Through Darkness
Formação:
Paul Speckmann :Vocal
Rogga Johansson : Guitarra/Baixo
Kjetil Lynghaug :Guitarra
Jon Rudin : Bateria
Fonte:Paul Speckmann
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