Com patrocínio da Heineken*, nova edição passará por São Paulo, Sorocaba, Americana e Campinas entre 9 e 12 de outubro.
Quatro cidades, três artistas e uma mesma estrada, esse e é espírito on the road do Circuito Nova Música, Novos Caminhos, plataforma itinerante de música ao vivo que conecta artistas, público e casas independentes, que em outubro chega à quarta edição. O 'Circuito #4' passará por quatro cidades em quatro dias, de 9/10 a 12/10, respectivamente em SP capital, Sorocaba, Americana e Campinas, com um line-up que cruza novas vozes e encontros: Pelados, Nina Maia feat. Francisca Barreto e Chococorn and the Sugarcanes.
O #4 Circuito Nova Música, Novos Caminhos tem patrocínio da Heineken*.
O Circuito de outubro/2025 tem uma novidade: a gratuidade (sujeito à lotação, recomendável retirar com antecedência) de um primeiro lote para todas as datas, com lista de entrada gratuita para pessoas trans e não binárias. Já os demais lotes terão valor acessível.
O Circuito #04 começa no dia 9/10 em São Paulo, no Cineclube Cortina, e pega estrada rumo ao interior com destino a Sorocaba, dia 10/10, no Asteroid Bar. Em seguida, viagem para Americana, dia 11/10, no Espaço GNU. A parada final é Campinas, dia 12/10, no Coletivo Mangueira.
Além dos artistas que rodarão da capital ao interior junto à equipe de produção, o Circuito #4, como desde o princípio, terá a participação de uma atração local em cada um dos quatro destinos:
Kim & Dramma em São Paulo; Pobre Orfeu em Sorocaba; Lighthouse em Americana; e Paralelo ao Fim em Campinas.
O Circuito é uma plataforma itinerante de música ao vivo que conecta artistas, público e casas independentes por meio de micro-rotas no Estado de São Paulo. Cada edição reúne shows, encontros e experiências, sempre com acesso facilitado e curadoria de olho no agora.
Circuito: reconhecimento e rápida expansão
Lúcio Ribeiro, curador e porta-voz do Circuito, fala sobre a atual edição e a solidificação do Circuito no mercado da música independente do país.
"Estamos muito contentes que o Circuito, depois de três edições, virou realmente um selo reconhecido já. Tanto pela galera da música em si, bandas, artistas e todo o entorno, pelo público consumidor da música nos gêneros e tamanhos que trabalhamos e também por marcas, que já veem importância de associar seu nome a nós. Com esta nova edição, a de outubro, com nomes incríveis e fresh e que praticam cada um na sua uma sonoridade de identidade forte, própria e longe da mesmice, como tivemos a sorte de ter na nossa escalação, vai aumentar ainda mais nossa barra de exigência. Porque o Circuito como projeto tende a ficar a ficar bem maior cada vez mais, o que talvez nos dê chances de fazermos tudo o que pretendemos com ele".
Abraçar artistas locais
Já o diretor de produção José Guilherme Padovani, da Vegas Cultural, comenta sobre a proposta do Circuito, de abraçar os artistas locais por onde cada edição passa.
"O Circuito #04 vem aí em outubro consolidando o modelo que inauguramos no começo do ano com os artistas locais abrindo para os outros demais que fazem as 4 datas. Nessa edição vamos para novos endereços em São Paulo e Campinas buscando sempre melhorias e expansão desse projeto que nasceu com a ambição de colocar esses novos artistas na estrada e chegar cada vez mais a novos públicos".
Identidade visual do Circuito
A quarta edição ainda reforça a nova identidade visual do Circuito - Nova Música, Novos Caminhos, idealizada pelo designer e músico André Faria, co-fundador e CCO da Evil Twin Music.
O especialista acumula em sua bagagem profissional duas décadas de atividade na publicidade, período em que conquistou 42 Leões de Cannes, incluindo 1 Grand Prix e 12 Ouros.
André também é músico, e com a banda Aldo tocou em festivais como o Primavera Sound, em Barcelona, acompanhou o grupo quando foi escolhido como “Next Wave Band” pela BBC Radio@1, e abriu shows para o Radiohead e Flying Lotus em São Paulo, no Allianz Park lotado.

Conheça o line-up do Circuito #03
Pelados
Desde 2016, Os Pelados fazem rock independente com total liberdade criativa. Na contramão das fórmulas prontas, gravam seus próprios discos e misturam referências do indie clássico com experimentações contemporâneas.
Em 2020, lançaram Sozinhos – produzido por Antonio Pinto e com participação de YMA – um pop irreverente, afetivo e nonsense, que rendeu à faixa “Mexe Comigo” um lugar na trilha da série Dom (Amazon Prime).
Dois anos depois, veio Foi Mal (Matraca/YB Music), disco de “rock digitalóide” com participação de Laura Lavieri, destaque em listas de melhores do ano e responsável por uma indicação ao Prêmio APCA. No palco, o grupo já se apresentou em espaços como SESC Paulista, Studio SP, Audio Rebel e Teatro BNDES, dividindo a cena com artistas como Sophia Chablau.
Em agosto deste ano eles lançaram o terceiro disco, Contato, com uma precisão científica na mistura de elementos: muito indie rock (em todas as suas formas), uma generosa porção de pop – quem sabe até hyperpop? – camadas de música eletrônica e uma dose exata de ousadia nos timbres e texturas.
Nina Maia
Nina Maia é cantora, compositora, instrumentista e produtora de São Paulo (SP). Nina colaborou em trilhas sonoras de seis longas-metragens nacionais, incluindo uma versão estonteante de “I Will Survive”, gravada ao lado das cantoras Maria Gadú, Iza e Liniker, para o filme Todas as Canções de Amor (2018). Com a cantora e compositora Tiê, Nina compôs para o disco Gaya, lançado por Tiê em 2017.
Sua carreira solo teve início em 2021, com o single “De Dentro”, co-produzido por Nina em parceria com Lúcio Maia (Nação Zumbi). Dois anos depois lançou a música “Gosto Meio Doce”, com a cantora e amiga Francisca Barreto e o single e clipe “SUA”. No primeiro semestre de 2024, Nina apresentou o single-clipe “AMARGO”, produzido por ela em parceria com Yann Dardenne e Francisca Barreto e em novembro do mesmo ano lançou seu disco de estreia, “INTEIRA”, produzido por ela e Yann Dardenne.
O álbum, elogiado por público e crítica, rendeu à artista uma indicação na categoria “Artista Revelação” daquele mesmo ano pelo prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), que também listou “Iinteira" como um dos 50 melhores discos de 2024.
O som de Nina Maia começa por um diálogo dela frente à música brasileira contemporânea, mas que se expande ao se debruçar em fontes de inspirações distintas, mesclando o jazz à MPB e ao indie pop, entre outros. Agora, em 2025, Nina entra para o casting do selo britânico Mr Bongo e divulga INTEIRA (DELUXE) em vinil, com uma versão especial de seu debut, por meio de uma parceria da Seloki Records com Mr Bongo.
Chococorn and the Sugarcanes
A cidade de Santa Bárbara d'Oeste (SP) é o ponto de partida da Chococorn and the Sugarcanes, banda que integra o catálogo de artistas do selo musical e produtora +um Hits, de Americana (SP). Está em atividade desde 2021 e tem conquistado cada vez mais espaço na cena brasileira com sua essência “019”, com uma autêntica mistura de emo com indie.
O quarteto está desde janeiro em uma frenética onda de shows que já passou por 12 estados nacionais em divulgação do álbum de estreia, Siamês e, entre apresentações aqui e ali, iniciam neste segundo semestre de 2025 a pré-produção do segundo disco.
Uma novidade da banda neste ano foi o lançamento da reedição de um ano de aniversário do álbum de estreia (no streaming e em CD), remixado por Capilé (Sugar Kane).

Pelados | Crédito: Gabriela Luiza Bernal

Nina Maia e Francisca Barreta | Crédito: Divulgação

Chococorn and the Sugarcanes | Crédito: @cerealsopa
Atrações locais

Kim & Dramma | Crédito:
São Paulo: Kim & Dramma
Dupla de hip-hop experimental, Kim & Dramma fazem parte da novíssima cena musical paulistana – filha da pandemia e dos beats mandados pelo WhatsApp em aulas online do ensino médio.
Com uma abordagem absolutamente autoral e arrojada, a dupla mescla compassos quebrados e harmonias sofisticadas a letras existenciais, emotivas e imagéticas – flows frenéticos, momentos de spoken e pitadas teatrais se alternam a interlúdios instrumentais que fundem elementos que vão do hip-hop ao jazz e rock progressivo.
As referências e influências são multifacetadas: da vanguarda de Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção à energia agressiva de Rage Against the Machine e Death Grips, dos malabarismos rítmicos de Tigran Hamasyan e Avishai Cohen à poética frisante de Djonga.

Pobre Orfeu | Crédito: Gumter
Sorocaba: Pobre Orfeu
Pobre Orfeu é o projeto musical de Agatha Fortes, multi-instrumentista, produtora musical e uma das artistas mais prolíficas de Sorocaba e região. Agatha criou o Pobre Orfeu em 2021 para ampliar sua expressão artística sem se limitar a um gênero ou estilo específico, utilizando-o como um espaço comum para suas composições.
Influenciada por bandas como King Gizzard and The Lizard Wizard e Ty Segall, o projeto busca explorar diferentes territórios musicais a cada álbum, podendo variar bastante entre cada trabalho. O grande passo da banda aconteceu com o lançamento do álbum de estreia, Poderia Ser Melhor, de 2023.

Lighthouse | Crédito: Matheus Oliveira
Americana: Lighthouse
A Lighthouse nasceu em 2014 como um projeto intimista de voz e violão que buscava transformar os sonhos e aflições do vocalista Ralf Ricardo em música. As músicas (ainda intimistas) ganharam novas nuances e novas composições surgiram da amálgama de vivências dos integrantes que somaram.
A formação atual é Matheus Oliveira (guitarra e voz), Danilo Abreu (bateria) e Felipe Rodrigues (baixo). Hoje, com sonoridade madura com referências do emo, indie e MPB, a Lighthouse lançou o primeiro single em dezembro de 2024, 'Calma', gravado e mixado no Boomer Studio, em Indaiatuba, que ilustra a essência multifacetada da sonoridade da banda.

Paralelo ao Fim | Crédito: Luiza Meneghetti (@meneghetti.foto)
Campinas: Paralelo ao Fim
Paralelo ao Fim, duo de rock alternativo/emo de Campinas/SP, está prestes a lançar o disco de estreia A Nostalgia Me Abraçou e, atualmente, divulgam o single/clipe de 'Mais Honesto se Deixar'. Com influências de American Football e Death Cab For Cutie, a faixa foi produzida por Gabriel Zander no famoso Family Mob Studio, com Leeo Hanna como engenheiro de som.
"Nosso projeto é a longo prazo, como o nome diz: paralelo ao fim. A principal meta é fazer bons discos e celebrar nossa amizade até o fim da vida! Enquanto estivermos fazendo músicas que nos tocam e nos emocionam o projeto está de pé", conta a dupla.
Sobre o Circuito Nova Música, Novos Caminhos
O projeto Circuito Nova Música, Novos Caminhos é uma iniciativa independente, produzido por Gustavo Sartori Barba e José Guilherme Padovani, da produtora Vegas Cultural, com a curadoria estratégica e de bandas do jornalista Lúcio Ribeiro, da Popload.
Ele surgiu em 2024, a partir da identificação dos desafios enfrentados pelos profissionais da nova cena musical brasileira. A inspiração para sua criação foram os conceitos de turnês que já acontecem no exterior, mas que ainda enfrentam muitos impedimentos para a realização no Brasil, desde geográficos, financeiros, sociais, entre tantos outros.
Desta forma, o Circuito Nova Música, Novos Caminhos tem materializado a “cultura da van” e da convivência entre artistas em viagens conjuntas, tão comum nos EUA e Europa e que praticamente inexiste no Brasil. A primeira edição, Circuito #00, aconteceu em janeiro de 2025, e a segunda, Circuito #01, em abril deste ano.
Os artistas interessados em participar da itinerância devem se inscrever no site
www.circuitonovamusica.com.br.
É pela plataforma que a curadoria de atrações, liderada por Lúcio Ribeiro, conhece os novos talentos que se encaixam na programação e no propósito de cada edição. Além disso, a programação inclui uma atração local por edição, que visa proporcionar essa troca de experiências de artistas regionais com os de outras partes do país, promovendo um intercâmbio cultural.
A ideia é que o Circuito Nova Música, Novos Caminhos cresça e passe a ocorrer também em outras cidades e trechos do país, e até mesmo internacionalmente. Esse modelo de turnê visa impulsionar novos artistas e bandas a ampliarem o alcance de seus trabalhos.
Para completar, o Circuito Nova Música, Novos Caminhos contribui com o setor de economia criativa, movimentando os espaços para apresentações ao vivo, e também aproxima o público dessas atrações, que sentem na pele a dificuldade em circular com seus shows e que não conseguem viabilizar viagens pelos caminhos independentes. Neste contexto, o Circuito Nova Música, Novos Caminhos visa apoiar a caminhada de bandas e artistas para além das suas fronteiras, visando divulgar a música brasileira regional.
Serviço
Fonte:Tedesco Comunicação & Mídia
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