quarta-feira, 30 de junho de 2021

Arsenal Renegade: Confira a jornada musical e as influências do baterista Claudio Givisiez no Heavy Metal




Com o lançamento de seu álbum de estreia, o ótimo “Genocide Apocalypse”, o Arsenal Renegade assumiu uma posição de destaque entre as bandas de Heavy/Power Metal no Brasil. Inevitavelmente os fãs procuram saber mais a respeito do quinteto, e pensando nisso, o baterista Claudio Givisiez bateu um papo com a Roadie Metal, onde teve a oportunidade de falar um pouco sobre sua história na música pesada, além das suas principais influências como músico. Confira mais abaixo:

Como a música e o Rock/Heavy Metal entraram em sua vida?

Claudio Givisiez : Meu primeiro contato com a música foi desde cedo. Quando criança eu sempre cantei músicas que escutava. Sempre gostei de cantar e escutar música. Meus familiares sempre contam histórias minhas, de quando era pequeno, chegando em suas casas cantando músicas da época. Meu primeiro grande contato com o Rock foi quando eu tinha uns 12 anos.

 No auge do NuMetal. As primeiras bandas que me tocaram foram Evanescence, Linkin Park e SOAD. Mas eu sempre gostei de pegar coisas novas pra escutar. Logo, logo eu estava escutando Slipknot, Korn, Rammstein, Iron Maiden. Sempre busco ampliar meus horizontes musicais.


E como surgiu seu interesse em se tornar baterista?

Claudio Givisiez : Descobri a bateria quando tinha uns 15 anos. Em uma viagem que fiz para São Paulo. Joguei RockBand como baterista e gostei muito da sensação. Foi amor à primeira música. No mesmo ano consegui fazer um cursinho de bateria aos sábados. Nos primeiros seis meses eu pratiquei no ar. Também usei muito a minha perna para exercícios rudimentares e de digitação para as mãos. Até que consegui comprar um praticável de borracha.

 Nessa época eu tinha acabado de conhecer o DVD S&M da Metallica, portanto, eu sempre praticava essas músicas no meu praticável. Tive que sair do curso e acabei entrando na minha primeira banda. Inclusive, o Anthonny Ren já estava na banda. Sim... eu toco com ele desde os meus 16 anos! Até então eu não queria realmente ser um baterista, sabe? Eu apenas gostava de tocar música. 

Foi só depois de conseguir comprar a minha primeira bateria que eu realmente quis me aprofundar e tocar melhor. O tempo passou e eu tive vários momentos ruins em bandas, mas houve um que eu quase quis parar de tocar... Eu nunca mais quero fazer um show onde você acaba de tocar as músicas e as pessoas reclamam, cochicham, riem e no fim te ignoram. Enfim... Já passei por muita coisa em bandas, já toquei em lugares muito estranhos e já me sacrifiquei muito por causa da bateria. Sabe... eu realmente não me sinto uma pessoa que nasceu para tocar bateria... Para mim, nada vem fácil neste instrumento. Nada! Apesar de eu acreditar que, se eu quiser, posso fazer qualquer coisa, é sempre um grande esforço para adquirir uma técnica ou velocidade. Ainda assim... eu amo esse instrumento.






Cite três bateristas que te influenciam.

Claudio Givisiez :  Neil Peart (Rush), Bill Bruford (Yes), Mike Portnoy (Dream Theater).


Quais músicas indicaria para quem não conhece o trabalho dos três?

Claudio Givisiez : Indicaria “Subdivisions”, do Rush; “Then”, do Yes e “Scarred”, do Dream Theater.

Como busca entregar suas mensagens através da música? Deixe uma mensagem aos fãs da banda.

Claudio Givisiez : Música é sempre algo que me motiva, me levanta! Eu cresci escutando música e sempre me coloquei na posição daquele que a cria, que a executa, de modo que às vezes, me perdia ao imaginar como eu mudaria uma ou outra música.

Sempre pensando em como eu poderia tocar essa guitarra diferente, como eu poderia trocar essa voz pra cá e para lá, como uma linha de bateria poderia ser simplificada ou incrementada dependendo da intensidade adequada. Desse modo, é inegável o poder da música em me tocar e me mover durante todas as fases da minha vida. Me anima quando estou triste, me faz curtir uma onda melancólica quando eu quero… Ela sempre esteve e sempre estará lá! Portanto, me tornar aquele que tem o poder de criá-la… significa muito para mim. Acredito que é na minha alma que vive a satisfação de escutar uma música.

 É lá que vive aquele que cultiva o patrimônio musical do Cláudio e das outras pessoas. Se eu consigo escutar uma música, cultivá-la e criar uma própria voz interna para ela, outras pessoas também conseguem. Assumindo essa premissa faz-se necessário para mim, que desejo tocar outras almas, ouvir músicas de diversos estilos e vertentes. Portanto, quando estou criando uma linha de bateria não apenas me pergunto se esta se encaixa bem com os vocais, com as guitarras ou com o baixo, mas também se ela se encaixa com a minha alma.

 Partindo desse encontro, busco relações com outras músicas e vozes que eu já escutei e que gosto para assim atender melhor a uma música específica e também me comunicar com as pessoas. Como saber transmitir amor sem antes tê-lo experimentado? Ainda que sempre de maneira subjetiva e abstrata, tratar de emoções é exatamente isso. Experimentar e transmitir.

 Não é à toa que tambores sempre foram utilizados em cultos e rituais. Há algo em tambores que toca a nossa alma, portanto, não posso menosprezar o meu papel enquanto aquele que deve fazer com que a música toque na sua alma. Sendo assim, a prioridade é sempre servir à música e a você, aquele que a cultiva.

Encontrar a Arsenal me trouxe a possibilidade de criar música com satisfatória comunhão e amizade, de modo que, acredito termos uma forte ligação. Estou sempre ansioso para tocar com eles e trabalhar em coisas novas. É claro que temos problemas, discussões e desentendimentos, mas também não é assim com as famílias? Faz parte de qualquer relacionamento passar por todas essas situações. É sempre bom lembrar que ao fazer uma massa de pizza, por exemplo, esta precisa antes de bastante sova para criar glúten e assim crescer mais forte. 

Como disse, sempre me sinto animado em criar coisas novas com a Arsenal e, por isso, não posso dizer que não estou satisfeito nesse aspecto da minha vida, pois estamos compondo um disco novo. Temos a ideia de fazer um disco com cerca de 9 músicas e podemos dizer que temos mais da metade das músicas prontas. Uma das maiores dificuldades desse processo de composição tem sido mesclar temas e ritmos antigos com uma pegada moderna e que seja natural. 

Também tem sido um desafio compor músicas menores, por mais estranho que isso possa parecer… As vezes temos uma ideia e criamos toda uma história e temos que dar um jeito de simplificar e interpretar isso de uma forma simples e sintética, mas, ainda assim, concisa. Estamos muito animados e esperamos entrar em estúdio para a gravação ainda esse ano.

Além do disco novo, estamos vendendo camisas da banda. Para adquirir basta entrar em contato conosco no nosso Instagram. Vamos trazer mais novidades. Esperamos que a galera goste do que a gente está preparando. É sempre bom lembrar e agradecer o apoio que a galera têm nos dado. É muito gratificante e recompensador! Só temos a agradecer!

“Genocide Apocalypse” se encontra disponível nas principais plataformas digitais de música, e pode ser ouvido no Spotify através do link abaixo.


https://open.spotify.com/album/4SEFrrFPrtKhG1pKhkWwXP?si=cqc5CCgxTxOruCDqvKvqyA&dl_branch=1

Para se manter informado das novidades do Arsenal Renegade, fique ligado nas redes sociais da banda.

Formação:

Johnny Hardy : Vocal
Anthony Ren : Guitarra
Will Bonner : Guitarra
Tonny Reapper : Baixo
Cláudio Givisiez : Bateria

Links Relacionados :


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Fonte:Roadie Metal


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