Agora com Johnny Kelly (Type O Negative, Danzig, Kill Devil Hill e A Pale Horse Named Death) na bateria, o Quiet Riot irá continuar suas atividades mesmo após a morte do líder Frankie Banali. Foi o que declarou a banda nas redes sociais.
“Quiet Riot – 2020/2021, porque a vida continua!
Era o desejo de Frankie Banali que a banda continuasse e mantivéssemos a música e o legado vivos. Chuck Wright (baixista) está na banda desde 1981 e tocou não apenas na música Metal Health, mas em muitos outros álbuns do Quiet Riot. Alex Grossi (guitarra) está na banda desde 2004 em turnê e gravações. Jizzy Pearl (vocal) é membro da família Quiet Riot desde 2013 e Johnny Kelly tem feito um ótimo trabalho preenchendo a bateria no ano passado com a bênção de Frankie.
Banali foi diagnosticado com câncer pancreático em estágio IV em 17 de abril de 2019, tendo lhe sido dado um prognóstico de apenas seis meses de vida. Ele travou uma batalha corajosa de 16 meses e continuou tocando ao vivo enquanto pôde. A quimioterapia padrão parou de funcionar e uma série de derrames impossibilitou a continuação de um ensaio clínico. Banali perdeu a luta às 19h18 do dia 20 de agosto em Los Angeles, cercado por sua esposa e filha.
O baterista foi diagnosticado com a doença depois de ir ao pronto socorro por falta de ar, dores nas pernas e perde de energia. Uma varredura de seus pulmões mostrou uma imagem de seu fígado, que é onde as primeiras manchas foram vistas. Então veio a descoberta de um tumor em seu pâncreas. Ele estava em tratamento desde meados do ano passado e recentemente completou sua 21° rodada de quimioterapia com a esperança de diminuir ou controlar o câncer.
Após saber de sua doença, Banali fez o seu primeiro show com o Quiet Riot no Whiskey A Go Go, em West Hollywood, Califórnia, em outubro do ano passado. Em alguns shows de 2019 e 2019, ele acabou sendo substituído ou por Kelly ou por Mike Dupke (W.A.S.P.), dependendo da disponibilidade de ambos.
Os shows do ano passado marcaram a primeira vez que a banda se apresentou sem nenhum dos integrantes de sua formação clássica, ou seja, Banali, o também saudoso Kevin DuBrow, o guitarrista Carlos Cavazo e o baxista Rudy Sarzo.
O baterista do King Kobra, o lendário Carmine Appice, falou da continuidade do Quiet Riot em entrevista ao The Rock N Ragni Show, e não pareceu gostar muito da ideia: “Isso é meio estranho”, opinou. “Isso é meio estranho, porque não há membros originais. É como uma banda de tributo. Pelo menos eles deveriam chamar Carlos (guitarra) ou chamar Rudy (baixo). É loucura. É como fazer o Blue Murder sem John Sykes. Eles fizeram isso sem Kevin nos vocais. Foi bem selvagem o que fizeram”.
Banali ressuscitou o Quiet Riot em 2010, três anos após a morte do fundador DuBrow. A banda passou por dois vocalistas, Mark Huff e Scott Vokoun, antes de se decidir por Jizzy Pearl (Love/Hate, L.A. Guns, Ratt) em 2013. Pearl anunciou sua saída do Quiet Riot em outubro de 2016 e foi brevemente substituído por Seann Nichols, que fez apenas cinco shows com o grupo antes de ser substituído em 2017 pelo finalista do “American Idol” James Durbin. Pearl retornou ao Quiet Riot em setembro de 2019.
O mais recente álbum de estúdio do Quiet Riot, Hollywood Cowboys – com Durbin nos vocais – foi lançado em novembro passado pela Frontiers Music Srl.
Fonte:Quiet Riot
Contribua Com Nossa Vaquinha : https://www.vakinha.com.br/vaquinha/apoio-nosso-blog
Inscreva-se No Blog ,Compartilhe. Apoie o Underground, Seu Apoio é muito Importante!
Nenhum comentário:
Postar um comentário